Como o tempo influencia na hora de salvar uma vida

Na rotina médica, o tempo tem total interferência. Segundos bastam para salvar, ou não, uma vida. De acordo com o Médico Clínico Roberto Debski “O gerenciamento adequado do tempo é fundamental para qualquer profissão assim como para o médico que também lida com prazos, metas e desempenho, em relação aos seus pacientes.” Debski considera o controle do tempo um fator necessário, devendo ser planejado e respeitado e que, se possível, com a parceria do paciente que possa ter  “o entendimento que de sua condição, das necessidades e peculiaridades de cada tratamento, e se responsabilizar pela sua conduta perante o mesmo junto ao médico. Cada qual com sua disponibilidade e responsabilidade, paciente e médico, farão com que o tratamento seja bem sucedido e os resultados apareçam.”, afirma. Dessa forma, para o atendimento médico correto, Debski acredita de que “a escuta ativa e interessada, o olhar clínico e o minucioso exame físico fazem parte de uma boa medicina, que virá a ser complementada pela tecnologia, no interesse e benefício do paciente, melhorando os resultados.” Segundo o cardiologista clínico, professor do curso de medicina da Universidade Positivo e médico do Núcleo de Inteligência em Saúde da Unimed do Paraná, Luiz Henrique Picolo Furlan, a gestão adequada do tempo é imprescindível na rotina médica devido à multiplicidade de tarefas e demandas da saúde. “Sinto-me muito responsável pelos resultados em saúde dos pacientes. Esses resultados dependem tanto do médico, quanto do paciente. Para isso, é necessário um compromisso de ambos no manejo dos problemas de saúde e a pactuação de metas terapêuticas a serem atingidas.” Furlan aponta de que uma forma de otimizar o tempo é com o apoio de profissionais administrativos no preenchimento de papéis e burocracias dos planos de saúde, juntamente com os profissionais da enfermagem que auxiliam no atendimento do paciente e coleta de dados e relata de que os equipamentos cada vez mais tecnológicos são fatores essenciais no atendimento: “cada vez mais lançaremos mão de recursos tecnológicos como aplicativos e sensores que medem frequência cardíaca, oxigenação do sangue, ritmo cardíaco, temperatura. Além disso, a inteligência artificial promete realizar muitas tarefas relacionadas ao cuidado da saúde”, finaliza.