Você conhece a história do pai da Medicina?

Hipócrates, nascido na Grécia (460 a.C. - 370 a.C.) é considerado o pai da Medicina por suas explicações míticas quanto aos problemas de saúde e de como curar doenças. Sua preocupação estava centrada no organismo humano e sua forma de funcionamento. Seus escritos foram tão importantes para a Medicina que são usadas até hoje. Como exemplo, ele realizou a distinção entre sintomas e doenças. Porém, tornou-se conhecido enquanto clínico em 430 a.C durante a peste em Atenas e que ordenou com que fossem acesas fogueiras por toda a cidade para que aumentasse a imunidade dos moradores. Hipócrates fundou uma escola que fez com que a Medicina se tornasse ciência, além de escrever o código de ética da profissão. Com isso, nas formaturas do curso de Medicina os recém formados fazem um juramento solene, no qual acredita-se de que o texto é de autoria do pai da Medicina ou até mesmo de um de seus discípulos.   Confira a declaração: “Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higia e Panacéia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes. Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva. Conservarei imaculada minha vida e minha arte. Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam. Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução, sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados. Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça.”