Você sabia que o procedimento de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) mudou?

No final de 2017 foram realizadas algumas mudanças sutis no procedimento de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). Essas recomendações novas da American Heart Association buscam atualizar quanto ao suporte básico de vida e na qualidade da RCP, sendo realizada de três formas: -Assistida por regulador por telefone; -Por equipe de serviço médico de emergência e -RCP somente com compressão torácica em ambiente extra e intra hospitalar. A primeira recomendação é destinada ao público adulto leigo que não seja treinado, como também aqueles que já realizaram treinamentos em compressões torácicas ou na ressuscitação cardiopulmonar a fim de se ter um reforço pelo rádio operador que orienta o modo como cada tipo de leigo deve agir. Ou seja, recomenda-se ao leigo a realização de massagem torácica até a pessoa reagir. Já ao socorrista, soma-se o uso de ventilações de resgate em adultos PCREH. Segundo Kleiman et. al. ao se inserir o tubo traqueal ou dispositivo supraglótico é preciso que sejam feitas compressões contínuas com uma ventilação de pressão positiva a cada seis segundos, chegando a 10 respirações por minuto. Bauer complementa que o objetivo é “fornecer ventilação assíncrona durante as compressões torácicas contínuas antes da colocação de uma via aérea avançada.” O documento indica também que deve-se considerar antes da colocação da via aérea avançada que “a equipe de SME aplique RCP com ciclos de 30 compressões e 2 ventilações.” Dessa forma, hoje a orientação à equipe treinada é que a reanimação seja feita em ciclos de dois minutos com aplicação de atropina a cada ciclo e em caso da pessoa não reagir, tenta-se o terceiro ciclo com adrenalina e a massagem contínua. Já a massagem alternada é feita em casos de resistência a ventilação e de paciente com musculatura densa. Todas as diretrizes indicadas podem ser acessadas clicando aqui. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=LUp1OJWFUB0[/embed]